quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Adrenalina : Grupo de amigos Araxaenses percorrem 86 km para praticar esporte Radical





Por Marcelo Rosa

Na bela manhã de sábado (16) um grupo de amigos se reuniram para um pouco de aventura. Heider Samarone, Bruno Carvalho e Paulo Rogério saíram de Araxá/MG para pedalar 86 km chegando ao município de  Ponte Alta/MG, todo o percurso pela BR 262 durou cerca de 3h30 e foi feito com uma média de 25 km/h e contou com Jean Madalena no carro de apoio.
Em Ponte Alta se juntaram a Rodrigo Siqueira, Geovanni Afonso e Marcelo Rosa e também com Marcus e Raquel da cidade vizinha Uberaba, para a prática do Rapel


Rapel
Conhecido no Brasil como rapel, a denominação deste esporte vem do verbo francês rappeler que significa chamar, recuperar, explorar. o rapel é uma técnica de descida de cachoeiras, cascatas, precipícios, prédios, pontes, morros, penhascos, paredões, viadutos, chegando até as alturas inusitadas.
Para praticar rapel é necessário ser conhecedor de técnicas de montanhismo além de ter experiência com o manuseio de equipamentos básicos de escalada como cadeirinha, mosquetões, freio oito, corda estática, etc.
Há ainda os equipamentos de segurança, como luvas e capacete que também não são de menor importância. Apesar de sua prática ser relativamente fácil, nas versões mais moderadas, como em qualquer outra atividade dos esportes radicais e de aventura, recomenda-se ser acompanhada por um instrutor especializado.
Os estilos desta prática são: Rapel em positivo – é realizado com o apoio dos pés na parede; Rapel em negativo – sem o apoio dos pés, o praticante desce em queda livre, lançando-se no vácuo; Rapel guiado – normalmente utilizado em cachoeiras e quedas d’água onde é necessário fazer desvios diagonais da trajetória para evitar fortes torrentes; Rapel fracionado – é dividido em vários rapéis menores para encontrar um caminho mais seguro.
Hoje, quando utilizado em cachoeira pode ser encontrada também a denominação de cascading. No Brasil, considera-se o rapel como uma prática esportiva com identidade própria e não como um meio para se praticar outros esportes, mas há quem considere apenas como prática de lazer. É muito utilizado por diversas atividades como escaladas, estudos espeleológicos e em resgate. Em montanhas, sendo bastante difundido como uma das modalidades que compõem as corridas de aventura.
Com muita dedicação e profissionalismo, Rodrigo e Geovanni prepararam os equipamentos necessários, procuraram a melhor árvore para ancoragem, passaram as cordas verificando tudo com muita atenção para que nada desse errado na descida e que todos pudessem se maravilhar observando a bela paisagem em volta da cachoeira.
Os estreantes na prática do Rapel, Marcelo Rosa e Paulo Rogério, observaram os preparativos com certo receio e desconfiança, uma piada aqui, uma risada acolá, saiam para aliviar um pouco a tensão que pairava no ar durante todo o processo. Os mais experientes, ajudaram os outros a se equiparem devidamente com os equipamentos de segurança; capacete, cadeirinha, luvas para que todos pudessem se divertir com total segurança.
Tudo pronto. Rodrigo Siqueira realiza uma pequena palestra mostrando o funcionamento e explicando com toda sua experiência, como seria a descida e que tudo ocorreria na maior segurança. Rodrigo como de praxe desce primeiro verificando todo o equipamento e verificando se tudo em ordem. Em seguida, foi à vez de Marcos Ferreira mostrar toda sua habilidade na modalidade. Ele para na metade do caminha e espera seu irmão Samarone, para curtirem juntos a linda paisagem, depois foi a vez de Bruno Carvalho, Marcelo Rosa, Jean e Paulo Rogério se aventurarem e experimentar a inexplicável sensação de liberdade proporcionada pelo Grupo Extremos.
Raquel Mateus, única mulher presente e responsável pela maioria das fotos, desceu em seguida. O namorado Marcos, a acompanhou e fizeram um belo espetáculo, em meio às manobras radicais com direito até de namorar e um beijo do homem aranha. O último a descer foi Geovanni Fonseca, que com toda dedicação e paciência, ajudou a todos na hora da saída, explicando os procedimentos e em muitos momentos passando tranquilidade pra quem nunca havia praticado o rapel.
A cachoeira de Ponte Alta/MG, 35 metros,  parece um brinquedo na mão dos mais experientes e uma mistura de ansiedade, medo, alegria e coragem para os marinheiros de primeira viagem  em busca do desconhecido e um pouco de emoção.

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