sexta-feira, 29 de março de 2013

Moradores de Araxá estão preocupados com aparição de caramujos africanos nos quintais em período chuvoso


Conversamos com a bióloga, Loren dos Reis, do setor de zoonoses que falou da origem do animal na região e de como proceder em caso de ingestão.





Moradores de Araxá estão preocupados com caramujos africanos encontrados nos quintais durante o período de chuva. O animal pode ser hospedeiro de um verme que causa meningite, segundo especialistas.
Essa espécie de caramujo gosta de lixo e entulho. O animal é originário da África e foi trazido ao Brasil para ser utilizado na culinária. “Eles sobem no portão e tem que jogar sal para eles irem embora. Quando chove a situação fica difícil”, disse a dona de casa Maria Aparecida, do bairro Alvorada.

Conversamos com a bióloga, Loren dos Reis, do Setor de Zoonoses que falou da origem do animal na região e de como proceder em caso de ingestão.
“O caramujo gigante africano ele foi introduzido em nossa região como um similar ao Escargot. Então se iniciou assim a criação e quando foi ver que era o caramujo africano e não fez a comercialização e suas criações foram abandonadas. Existem focos hoje em determinados bairros, mas, tem bairros que não tem a presença do caramujo”.
Ela explica ainda que diferentes espécies são enviadas para análises em laboratório.
“Esses caramujos todos os anos são enviados amostras para Rio Cruz, onde são realizados exames laboratoriais. Os caramujos que foram enviados até hoje para o Rio Cruz de Araxá não foram encontrados nenhum verme deles. Os caramujos que estão na região não estão infectados. E se caso a pessoa chegar a ingerir esse tipo de caramujo e apresentar alguns sintomas como dores abdominais, náuseas, vômitos, dor de cabeça a gente pede que entre em contato a vigilância sanitária e que procure a unidade de saúde mais próxima de sua casa”.
“Temos casos de pessoas que ingeriram esse tipo de caramujo, mas ainda não apresentaram nenhum desses sintomas.”
Uma das formas de combater o animal é manter os terrenos sempre limpos. “Outra forma de matar o caramujo africano é colocar uma sacola plástica nas mãos e, em seguida, coletá-lo, deixá-lo em uma lata com sal e depois que eles estiverem mortos, colocar álcool e fogo. Após certificar que todos estão mortos, deve-se colocar em um saco de lixo ou enterre”, acrescentou.

Os bairros com maior índice de caramujos são os bairros santo Antonio, Alvorada, centro e Santa Luzia.




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